A coisa mais bonita que podemos experimentar é o mistério.
Ele é a fonte de toda arte e ciência verdadeiras. Aquele para quem essa emoção é estranha, incapaz de soltar a imaginação e quedar-se extasiado, é como se fosse um morto: seus olhos estão fechados. (...) Saber que aquilo que nos é impenetrável realmente existe, manifestando-se como a maior sabedoria e a beleza mais radiante que nossa pobre capacidade só pode apreender em suas formas mais primitivas – esse conhecimento, essa sensação, está no centro da verdadeira religiosidade.
Nesse sentido, e apenas nesse, pertenço às fileiras dos devotos.

Albert Einstein
What I Believe

terça-feira, 27 de março de 2012

Viagem ao fundo do mar




“Já doze homens pisaram a superfície da Lua, e por volta de 500 viajaram no espaço, mas apenas dois visitaram as profundezas do oceano”, escrevera o Daily Mail há dois anos. James Cameron, o realizador canadiano de «Titanic» e «Avatar», concluiu com êxito a sua expedição à fossa das Marianas, o local mais profundo do oceano, e possivelmente dotado do “reino científico” mais estranho, tornando-se na primeira pessoa a realizar sozinha tal viagem.
Cameron, de 57 anos, realizou no domingo a viagem ao fundo do mar num mini-submarino designado «Deepsea Challenger», que foi fabricado pela sua equipa de engenheiros em colaboração com a «National Geographic».

O cineasta chegou ao fundo do mar pouco antes das 23:00 de Lisboa e regressou à superfície cerca das 3h de Lisboa depois de ter recolhido imagens, enquanto a «National Geographic» foi dando conta, através do Twitter, dos pormenores da expedição, com fins científicos, que estava a ser preparada há mais de oito anos.

A fossa das Marianas, a quase 11 mil metros de profundidade, está situada perto da ilha de Guam, no sul do Pacífico. Estima-se que mais de 750 mil espécies marinhas não estejam formalmente catalogadas pela ciência, três vezes mais do que as que são conhecidas.

O Deepsea Challenger foi projectado como uma plataforma de ciência. Tem a capacidade de apanhar rochas e pequenos sedimentos, bem como outro tipo de amostras para estudos de biologia. Está equipado com luzes poderosas e câmaras de alta definição 3D, para observar a fauna existente, no seu habitat natural, assim como fornecer imagens e contextualizar todas as amostras retiradas.

A missão contou com a colaboração de cientistas do Instituto de Oceonografia Scripps, da Universidade do Hawai e Laboratório de Propulsão de Jacto a bordo e com outros a partir da terra.

Mais informação sobre a expedição em http://deepseachallenge.com

Post original: Ciência Hoje 

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